quinta-feira, 9 de março de 2017

Temer, o pequeno.

Temer, o pequeno.

Cristine Severo é Graduada e Mestre em Letras pela UFRGS e Graduanda em Ciências Sociais pela UFRGS e Professora da Rede Pública em Novo Hamburgo RS

  
      Temer, o Pequeno, no dia da mulher faz um discurso retrógrado, conservador, machista, ridículo, elogiando as tarefas domésticas, a criação dos filhos e a participação da mulher na economia: ir ao supermercado e saber os preços dos produtos.

        Aposto que as mulheres economistas do país sabem mais que ele de economia. 

                Aposto que muita gente sabe mais que o famigerado Temer sobre qualquer coisa. O cara é um coitado. Alem disso, falou mais que as mulheres presentes, no Dia da Mulher. 

                O discurso de Temer, o pequeno, não é uma falha, uma vergonha, é um projeto de poder, é uma visão de mundo, é o país que ele quer construir.


            Que tipo de "presidente" tumba, velho, machista e múmia essa elite podre, mesquinha e gananciosa colocou no poder.

                  Não tem como dizer que esse discurso volta no tempo, pois em tempo nenhum as mulheres serviram só pra isso.


             As mulheres pobres sempre trabalharam para ajudar no sustento da casa, em todas as épocas. Temer reduz a mulher a um papel decorativo, doméstico, maternal, e é esse cara que está lá criando leis e reformas para a vida das mulheres. 

                 Se ele sabe que a mulher tem mais responsabilidade com trabalho doméstico e criação dos filhos, como ele mesmo afirma, porque quer igualar as idades na reforma da previdência? 

              Pessoas como Temer, o pequeno, precisam entrar em extinção, esse mundo não tem mais espaço pra gente como ele. O mundo precisa evoluir e esse tipo de pessoa só atrasa o desenvolvimento do país, das mulheres. 

                Temer está querendo que o mundo se mantenha igual 100 anos atrás, quando as mulheres querem que ele ande 100 anos à frente. 

                 Temer deve entrar na sua tumba, levar todas suas idéias com ele e nunca mais aparecer em público. Ninguém quer ele aqui.

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